Atualmente, o agronegócio está entre os segmentos que mais crescem no Brasil, e a tecnologia tem um papel extremamente relevante nesse crescimento. Isso porque ela é constantemente aplicada e testada em equipamentos, processos e pesquisas, para aprimorar técnicas e obter resultados rápidos e positivos.
Além disso, a tecnologia se faz presente também nos processos internos. Visto que, até poucos anos atrás, os pequenos produtores eram resistentes à inclusão de tecnologia no seu dia a dia. Nota-se que hoje em dia esse cenário vem mudando. Agora, os profissionais contam com informações precisas colhidas no campo e cruzadas com outras fontes, como previsões climáticas e imagens atualizadas de satélite ou drones. Essa mudança de pensamento e inserção de novas tecnologias aplicadas às rotinas do setor resultam em oportunidades.
O contexto do agronegócio brasileiro tem grande potencial futuro. O setor sozinho representa 21,1% do PIB do país e é responsável por metade das exportações. Só com isso já dá pra perceber que o segmento só tem a crescer.
O Brasil se destaca como um dos maiores produtores de alimentos do mundo, e a forma como o agronegócio vem ganhando espaço, a tendência é que alcance o primeiro lugar dentro de alguns anos, participando ativamente do salto positivo da economia do país.
Esse destaque todo é devido ao potencial climático brasileiro, suas amplas áreas agricultáveis (onde usamos apenas 7%) e, principalmente, ao investimento em tecnologias criadas para sustentar o crescimento do agronegócio.
Em um plano geral, a aplicação das novas tecnologias no setor agrícola colabora para agilizar processos, eliminar perdas de insumos e potencializar a colheita, com o objetivo de alcançar maior produtividade, qualidade e lucratividade, além de impactarem positivamente em fatores sustentáveis.
E, por isso, cada vez mais os produtores rurais e empresários percebem o impacto positivo nos resultados das safras ao combinar tecnologia e campo. De acordo com uma pesquisa da Comissão Brasileira de Agricultura de Precisão (CBAP), 67% das propriedades agrícolas do Brasil aplicam algum tipo tecnologia em seus processos de produção. Isso faz com que os níveis de produtividade do agronegócio brasileiro saiam na frente dos seus competidores mundiais. Na produção de soja, por exemplo, o Brasil obteve a produtividade de 3,47 ton/hectare, enquanto a produtividade média mundial da safra de 2017/18 foi de 2,74 ton/hectare.
Desta forma, é inegável que o uso de tecnologias no agronegócio tem contribuído significativamente para o crescimento do setor e da economia brasileira como um todo.
Além das tecnologias aplicadas diretamente na produção agrícola, é indispensável o uso de ferramentas tecnológicas nas rotinas internas para a organização da gestão de todas as operações inseridas no processo, com objetivo de auxiliar o produtor em relação aos custos de produção e funcionamento da produção no geral.
A automatização dos processos que envolvem documentação é fundamental para a agilidade das transações e melhor organização, já que a expansão do negócio exige grande quantidade de documentação. Com isso, a tecnologia tem o papel de auxiliar o aumento da produtividade, com a ajuda da convergência digital. Assim, com a diminuição do tempo dedicado às tarefas operacionais, as empresas conseguem focar em ações estratégicas, que ajudam no crescimento do negócio.
Nesse cenário, a convergência digital é chave para início de um novo modelo de agronegócio, que necessita de informação para seu desenvolvimento, como relatórios de condições climáticas e de solo; ciência e biologia; tecnologia, legislação, estudo de mercado, entre outros. E a otimização desses processos é essencial para o futuro do setor, com a absorção das informações transformação em dados relevantes e, consequentemente, resultados.
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